terça-feira, janeiro 29, 2013

Mais do mesmo?


Cascaes, pode inserir no seu blog. 

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Luis Eduardo Knesebeck



De: João Carlos Cascaes <jccascaes@onda.com.br>
Para: 'Luis Eduardo Knesebeck' <luis_eduardo_knesebeck@yahoo.com.br>
Enviadas: Domingo, 27 de Janeiro de 2013 18:08
Assunto: RES: Mais do mesmo?

Luis

Excelente, colocou em blog?
Posso aproveitar seu texto e divulga-lo?

Abraços

Parabéns 

Cascaes
O do Fábio é ótimo

De: Luis Eduardo Knesebeck [mailto:luis_eduardo_knesebeck@yahoo.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 25 de janeiro de 2013 11:40
Para: Joao Cascaes
Assunto: Mais do mesmo?

O jornal O Globo publicou neste último dia 10 uma notícia de que o governo estuda incorporar as usinas termelétricas no modelo energético básico do país. Isto significa dizer que estas usinas não passarão a ser usadas exclusivamente como ´back up´ das hidrelétricas, mas sim serão despachadas na operação normal do sistema. Esta mudança foi endossada por técnicos, ao dizer que o modelo de construção de usinas hidrelétricas a fio d´água (com pequeno reservatório de acumulação) não permite a estocagem de água, como nas usinas mais antigas.

Isto nos remete a uma consequência já admitida pelas autoridades governamentais, a de que a operação térmica importará em mais custo na tarifa paga pelo consumidor. Com a diferença que este custo será permanente e não temporário, como se tem dito nos últimos dias!

Lembrando da promessa da presidente Dilma de redução dos preços de luz para os brasileiros, já sabemos que o valor original prometido para o desconto foi mais prejudicado pela não adesão das usinas da CESP e CEMIG à renovação antecipada das concessões. ...e que a redução das tarifas de transmissão também incluiu na medida provisória um ressarcimento mensal para as transmissoras ao longo do novo prazo da concessão, que na prática significa uma adição a tarifa. ...e que os novos valores deverão ser reajustados na próxima revisão tarifária das distribuidoras, obviamente para cima devido ao uso de geração térmica em 2011-2012 ...e que...!

De tudo isto, é de se imaginar se os consumidores irão utilizar o valor que foi economizado da redução tarifária para poupança ou investimento. Ou se aumentarão os seus níveis de consumo de energia, mantendo os valores históricos de pagamento. Se a indústria e o comércio aproveitarem este momento favorável para investir esta sobra de caixa em, por exemplo, ações de eficientização, a iniciativa da presidente deverá ser aplaudida. Mas, por outro lado, se esta redução na tarifa de luz acarretar aumento no consumo de energia no país passaremos a conviver com mais do mesmo: alto consumo e ineficiência energética!

Luis Eduardo Knesebeck (luis_eduardo_knesebeck@yahoo.com.br) é conselheiro master da Associação de Profissionais da Copel e gestor do Clube de Investimentos Iguaçu.

terça-feira, janeiro 22, 2013

Barbaridades em nome do quê? Diminuir tarifas?


Gabarito de veículos – barreiras aéreas
Em Curitiba existe uma ponte de ferro que já causou muitas interrupções no trânsito da cidade. Até copeliano bateu com seu caminhão nessa estrutura trazendo equipamentos. É algo que limita a utilização da rua e pode complicar em algum momento delicado.
Ônibus modernos, caminhões de serviço e até carros de som com plataformas altas podem ser objeto de acidentes trafegando pela cidades brasileiras. Ao contrário da maioria das vilas e cidades de países mais desenvolvidos, aqui as redes de distribuição de energia e telecomunicações são aéreas, criando limitações de qualidade, risco de acidentes graves e poluindo as cidades.
Infelizmente não percebemos atuação enérgica de nossas autoridades para que isso seja corrigido. A moda é falar em tarifa baixa, ainda que isso signifique uma fragilidade enorme nos serviços das concessionárias, possibilidade de acidentes enormes e a degradação ambiental. No caso das redes aéreas temos ainda a obstrução aleatória de calçadas, transformadas em faixas de servidão, ironicamente sob responsabilidade dos proprietários de imóveis.
Estamos no império de concessionárias que, inexplicavelmente, permanecem intactas apesar da qualidade deplorável de seus serviços. Alguma “força oculta” move o Brasil num processo de deboche contra o cidadão comum.
Os cuidados estão sempre do lado oposto ao do povo brasileiro.
Pessoas mais antigas, da época em que se amarrava o cavalo em travessas na frente de casa, continuam mandando e criando escola. O que vale é o desenho na calçada e usar carroças, carros de mola ou simplesmente caminhar pela rua quando o passeio for impraticável de outra forma.
Mundo das contradições e explicações maldosas, Curitiba adotou os shoppings centers. Talvez por isso não interesse valorizar o comércio em ambientes abertos. Em compensação temos parques onde, estranhamente, não encontramos o tão amado petit pavê...
Mas, como dizíamos, temos um novo padrão de gabarito imprevisível na capital do Paraná. Os horrendos cabos de telecomunicações (normas técnicas? Compartilhamento dos cabos, normas de instalação desses cabos?) definem a altura do veículo que pode passar por baixo. O resultado, dada a precariedade do serviço de instalação feito, é a ruptura dos cabos e o risco de acidentes maiores.
Difícil, contudo, é entender a omissão de prefeitos e vereadores. Ainda que o Poder Concedente seja a malfadada União, devemos e podemos estabelecer condições de utilização do espaço urbano. Quando questionamos essa questão ouvimos explicações simplórias e todos parecem esquecer os privilégios dos usuários de veículos automotores, para quem até se cogitou desmanchar a ponte de ferro. Dois pesos e duas medidas ou muita incompetência, é demais!
O pior é que essa praga acontece em outras cidades. Em Blumenau, na semana passada, encontramos a Rua 7 de Setembro parcialmente interrompida porque um caminhão rompeu um cabo “pesado” de telecomunicações.
A degradação de nossas ruas é evidente, cabos e fios de toda espécie alimentam o varal criado pela rede de distribuição de energia elétrica.
Até quando seremos obrigados a conviver com essa monstruosidade?

Cascaes
21.1.2013

Provissempre inadmissível em Blumenau

quinta-feira, janeiro 10, 2013

Risco de Racionamento e a MP 579

Atenção - quando falo em Boa Esperança estou me referindo à Belo Monte

Qual é a noção de "risco" que o Governo Federal adota? Para divertir a Lei de Murphy (ou ficar preocupado)


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Foi proposta a fusão deste artigo ou se(c)ção com Plano de gerência de riscos (por favor crie o espaço de discussão sobre essa fusão e justifique o motivo aqui; não é necessário criar o espaço em ambas as páginas, crie-o somente uma vez. Perceba que para casos antigos é provável que já haja uma discussão acontecendo na página de discussão de um dos artigos. Cheque ambas (1,2) e não esqueça de levar toda a discussão quando levar o caso para a central.). 
Editor, considere adicionar mês e ano na marcação. Isso pode ser feito automaticamente, com{{Fusão|....|{{subst:DATA}}}}.
Os Riscos de projeto são um conjunto de eventos que podem ocorrer sob a forma de ameaças ou de oportunidades que, caso se concretizem, influenciam o objectivo do projeto, negativamente ou positivamente.
A noção de risco é diversa, e muda consoante o enquadramento que deu origem à metodologia de gestão de risco em causa. Na metodologia Risk Mangement Guide for DOD Acquisition (2002), o risco é definido como sendo “… a atenção dirigida à ocorrência de eventos futuros, cujo exacto resultado é desconhecido, e com a forma de lidar com essa incerteza, i.e., a amplitude de possíveis resultados. Inclui o planeamento, identificação e análise de áreas de risco e o desenvolvimento de opções para lidar e controlar o risco.”. Porém outro tipo de definições, igualmente abrangentes, podemos encontrar em manuais publicados pela US Project Management Institute (PMI) e pela UK Association for Project Management (APM), embora muito semelhantes entre si:
  • Risco – evento ou condição incerta que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objectivo do projecto, como tempo, custo, âmbito ou qualidade –PMI, PMBOK Guide 2004, pag. 238;
  • Risco – determinado evento ou conjunto de circunstâncias que, ao ocorrerem, terão efeito sobre a concretização dos objectivos do projecto – APM (1997, pág.16);
RAMP Guide, 2nd. Edition, define o risco como sendo, num sentido lato, o impacto potencial de todas as ameaças e oportunidades que possam afectar a concretização dos objectivos de um investimento.
FERMA – Federation of European Risk Management Associations, adopta a definição de risco conforme estabelecido na ISO/IEC Guide 73, ou seja, é a combinação da probabilidade de um acontecimento e das suas consequências.
A necessidade de gerenciar riscos decorre, principalmente, da consciência de existência de factores, internos ou externos ao projecto, cujo desencadeamento, ao longo do seu ciclo de vida, podem fazer alterar o objectivo do mesmo. A identificação desses factores e/ou das suas causas, constitui uma das etapas fundamentais, de qualquer metodologia de gestão dos riscos. O tipo de risco, a sua probabilidade de ocorrência, ou o seu impacto sobre o projecto, variam ao longo do ciclo de vida do mesmo, sendo por isso necessário proceder-se à identificação dos riscos, em todas as suas fases.
Estes dois conceitos (oportunidade e ameaça) estão, invariavelmente, presentes em quase todas as definições de risco que são utilizadas pelas diversas metodologias de gestão do risco e da própria FERMA – Federation of European Risk Management Associations. Não se deve relevar as oportunidades em detrimento das ameaças, ou vice-versa, as preocupações relacionadas com ambas não se devem mutuamente excluir. Este aspecto é referido em Project Risk Management, Processes, techniques and insights, 2nd. Edition – Chris Chapman and Stephen Ward, sublinhando, mesmo, que “Oportunidades e ameaças podem, por vezes, serem consideradas separadamente, mas raramente são independentes, tal como duas faces da mesma moeda só podem ser analisadas uma de cada vez, mas não são independentes quando lançamos a moeda.”. Há uma certa tendência em considerar o risco em termos negativos, quanto às suas consequências. É um facto que a ocorrência de riscos, não considerados, podem ter efeitos negativos no projecto. Mas não devemos esquecer que, também, se podem traduzir em potenciais oportunidades. Esta é a parte da equação que, geralmente, é ignorada. O pode ser percepcionado como uma ameaça, para determinada pessoa pode, a mesma circunstância pode ser encarada como uma oportunidade para outra pessoa. Depende em que nível do contrato nos posicionamos (Cliente, Fornecedor…), e da aversão ao risco que cada um tem, de acordo com as suas experiências.
Existem diversas metodologias, de gestão dos riscos, sendo a FERMA - Federation of European Risk Management Associations, uma norma que surgiu por necessidade de uniformização dos conceitos, processos e metodologias, associadas à gestão dos riscos. Algumas das principais metodologias, são:
  • PMBOK do Project Management Institute (PMI)
  • RISMAN - Risk Management
  • SHAMPU - Shape, Harness and Manage Project Uncertainty
  • RAMP Guide - Risk Analysis an Management for Projects
  • PRAM Guide - Project Risk Analysis and Management
De uma forma genérica, as metodologias prevêm os processos, que se descrevem de seguida.

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Este artigo ou se(c)ção cita fontes fiáveis e independentes, mas elas não cobrem todo o texto (desde Fevereiro de 2011).
Por favor, melhore este artigo providenciando mais fontes fiáveis e independentes, inserindo-as em notas de rodapé ou no corpo do texto, nos locais indicados.
Encontre fontes: Google — notíciaslivrosacadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes.
Lei de Murphy é um adágio popular da cultura ocidental que afirma: "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará" ou "Se há mais de uma maneira de se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em consequências indesejáveis, certamente essa será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Ela é comumente citada (ou abreviada) por "Se algo pode dar errado, dará", "Se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível" ou ainda "Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal."
É oriunda do resultado de um teste de tolerância à gravidade por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy.[1] Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora, porque o técnico havia instalado os sensores da forma errada.[1] Frustrado, Murphy disse "Se este cara tem algum modo de cometer um erro, ele o fará".[1] Daí, foi desenvolvida a assertiva: "Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Mais tarde, o teste obteve sucesso. Durante uma conferência de imprensa, John Stapp,[1] americano nascido no Brasil[2],que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy e explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e consequente catástrofe, e enunciou a lei como "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará".[1]

Índice

  [esconder

[editar]História

O criador dessa lei foi o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, e também foi a primeira vítima conhecida de sua própria lei. Ele era um dos engenheiros envolvidos nos testes sobre os efeitos da desaceleração rápida em piloto de aeronaves.
Para poder fazer essa medição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. O aparelho foi instalado por um técnico, mas simplesmente ocorreu uma pane, com isso Murphy foi chamado para consertar o equipamento, descobriu que a instalação estava toda errada, daí formulou a sua lei que dizia: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.
Formas populares e humorísticas da Leis de Murphy são:
  • Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.(Se você sai do banheiro para atendê-lo, ele parará de tocar quando estiver a centímetros da sua mão.)
  • A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
  • O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada.
  • A fila do lado sempre anda mais rápido. (Mudar de fila faz com que imediatamente a fila de onde você saiu comece a andar mais depressa do que a sua.)
  • Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
  • Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado.
  • Você sempre acha algo no último lugar que procura.
  • Toda partícula que voa sempre encontra um olho.
  • Se está escrito Tamanho único, é porque não serve em ninguém.
  • Não é possível sanar um defeito antes das 17 e 30h da sexta-feira. O defeito será facilmente sanado as 9 e 01h da segunda-feira.
  • A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
  • O gato sempre cai em pé. Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair em pé.
  • Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. E se algo pode dar certo, tem grandes chances de dar errado.
  • Tudo o que te favorece é ilegal e tudo o que é lícito te prejudica.
  • O seguro cobre tudo, menos o que aconteceu.
  • Quando você estiver com apenas uma mão livre para abrir a porta, a chave estará no bolso oposto.
  • O esforço feito para se pegar algum objeto em queda causará mais destruição de que se deixássemos o objeto cair naturalmente.
  • O que você procurar no Google para o seu trabalho da escola sempre cairá na Desciclopédia e não na Wikipédia.
  • se alguém te ligar: Se você tem caneta, faltará o papel.
  • Se tem papel, faltará a caneta.
  • Se tem ambos, ninguém liga.
  • Todo arame cortado no tamanho indicado será curto demais.
  • Se uma manutenção exige "n" pecas, haverá sempre "n-1" pecas em estoque.
  • Todo cargo tende a ser ocupado por um funcionário não qualificado para desempenhar as funções para as quais VOCÊ foi.
  • Depois de esgotar suas possibilidades e confessar seu fracasso, haverá uma solução simples, óbvia e claramente visível a todo mundo.
  • quando se necessita pegar dois ônibus para chegar a tal lugar com urgência, o primeiro sempre atrasará tempo suficiente pra que você perca o segundo.
  • Se você precisar pegar um objeto entre dois, você pegará o errado.
  • Todas as pen drive inseridas na porta usb pela primeira vez não irá entrar. Conectando a pen no outro lado você irá constatar que a posição nova é a errada e a primeiro posição foi a certa.

[editar]Lei de Clark

Outra lei, mas não tão famosa quanto a de Murphy, é um ditado popular da cultura ocidental que afirma que "Murphy era otimista". Lei de cunho mais pessimista e até mais "humorística", ironizando a Lei de Murphy.

[editar]Ver também

Referências

  1. ↑ a b c d e NASA Marshall Propulsion Academy. propulsion.msfc.nasa.gov. Página visitada em 16 de abril de 2012.
  2.  International Space Hall of Fame. nmspacemuseum.org. Página visitada em 29 de dezembro 2012.

quarta-feira, janeiro 09, 2013

Reportagens imperdíveis - Energia e falta de planejamento

http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/t/edicoes/v/obra-de-usina-no-rs-esta-parada-ha-25-anos/2330039/ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

  http://globotv.globo.com/globo-news/entre-aspas/t/todos-os-videos/v/convidados-debatem-risco-de-racionamento-de-energia-eletrica-no-brasil/2334213/

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http://globotv.globo.com/globo-news/entre-aspas/t/todos-os-videos/v/convidados-debatem-a-disputa-no-setor-de-energia-eletrica-no-brasil/2281219/ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/t/canal-f/v/canal-f-mostra-repercussao-da-serie-brasil-quem-paga-e-voce/2336251/

Um bom momento para análises e ajustes técnicos – o risco de racionamento




UUm bom momento para análises e ajustes técnicos – o risco de racionamento
O perigo do Brasil vir a ter mais apagões e o temível racionamento está de volta por diversas razões que merecem discussão honesta, profunda e democrática, pois ninguém é dono da verdade. Quando nos expressamos mostramos opiniões e conclusões do que sabemos, mas o universo de situações que nos levou a essa situação não é de domínio público, nem nossa Presidenta o conhece bem, pelo que sentimos ao notar que ela se posiciona mal diante dos questionamentos feitos.
Em primeiro lugar é bom falar de risco, probabilidade de falhar, faltar, de acontecer algo ruim. O Setor Elétrico é extremamente complexo, está permanentemente sujeito a riscos de desligamentos e até de racionamentos, com ou sem chuvas. Qual é a probabilidade de acontecer algo ruim? Tudo depende da dependência de poucas fontes de energia, grandes linhas de transmissão, subestações complexas e recursos que possam minimizar os efeitos, como, por exemplo, bons profissionais distribuídos pelo sistema e preparados para agir de forma adequada.
O fator humano é essencial ao bom atendimento dos consumidores. Quando pessoas incompetentes, ineptas ou mal intencionadas assumem cargos de comando é muito difícil acreditar que teremos a otimização de qualquer empresa, serviço ou produto. Infelizmente quem escolhe os dirigentes das grandes concessionárias de serviços essenciais raramente tem a intenção de promover pessoas excelentes. O principal objetivo de quem pode decidir é o lucro máximo, a demagogia, ou simplesmente facilidades que os inquéritos da Polícia Federal estão mostrando.
O Brasil é um país gigante com muitos recursos energéticos. Felizmente não temos as facilidades de estar sobre mares de petróleo, o que exige o desenvolvimento de profissionais e muita competência para podermos aproveitar facilidades que exigem competência técnica, social e política para serem exploradas.
Nesse início de ano, por exemplo, as usinas do Rio Madeira poderiam estar sendo conectadas ao Sistema Interligado Nacional, SIN, o que faria risível qualquer preocupação com racionamentos. O sistema de transmissão, complexo, longo e cheio de armadilhaspara o que está previsto poderá atrasar. O sequenciamento de obras desprezou a segurança dos grandes centros de carga nacional. Isso é natural num projeto dessa espécie, com interferências políticas estranhas aos interesses de nosso povo.
De qualquer forma é bom lembrar que outros, mais simples, demoraram anos parados até que resolvessem os erros encontrados, como, por exemplo, as duas últimas máquinas da Usina de Itaipu.
Nossa Presidente, economista por formação, deve ter dificuldades de entender o que se passa. Em sua vida profissional e política ocupou muitos cargos, mas começou por cima. Nunca trabalhou em grandes instalações ou projetos complexos de Engenharia, deve estar aturdida com os efeitos de suas decisões, inclusive o patético tom ditatorial, como se quisesse dar ordens à natureza e às incertezas industriais e de empreendimentos de grande porte.
Optou por favorecer as eletrointensivas. Vamos facilitar a exportação de lingotes de alumínio e outras coisinhas dessa espécie. A racionalização do uso da eletricidade não dá voto nem dólares imediatos. É bom lembrar que dentro do cenário tropical brasileiro poderíamos investir muito em pesquisa, desenvolvimento de soluções e correções de erros que vão da arquitetura a urbanismo, produtos e serviços.
Estamos numa situação delicada por diversas razões e não simplesmente porque as chuvas atrasaram. O Brasil, apesar de crescer a passos de cágado, está chegando a limites perigosos. Isso teria sido evitado se, talvez, com mais humildade nossos mandatários se dispusessem a discutir com a sociedade civil organizada e experiente o que seria necessário corrigir.
O espírito autoritário é necessário quando é importante derrubar grupos poderosíssimos, como aconteceu em torno dos juros absurdos que eram praticados no Brasil. A Presidenta, em sua seara profissional soube derrubar essa barreira ao nosso desenvolvimento. Outras existem, extrapolando sua formação acadêmica.
Agora é o momento dos profetas do passado. Inacreditavelmente notamos o silêncio de entidades que deveriam estar se manifestando intensivamente. Onde estão? Foram cooptadas? Estão satisfeitas com seus privilégios?
Energia eólica, um dos temas citados insistentemente. O Brasil tem um imenso potencial nessa área, mas viabilizá-la artificialmente por meio de incentivos fiscais e subsídios é colocar uma opção na balança de modo camuflado. Devemos analisar cada oportunidade de geração de energia elétrica com honestidade intelectual e sem esquecer detalhes, como, por exemplo, a fragilidade de instalações novas e antigas, essas, as mais velhas, com projetos que deveriam ser revistos radicalmente.
O aspecto positivo partiu de reportagens incrivelmente bem feitas pela Rede Globo, uma empresa capaz de balançar convicções pela capilaridade de suas reportagens. Domingo, no Fantástico, soubermos de inúmeras coisas assustadoras; nós, do Setor Elétrico e mais experientes, poderíamos acrescentar mais informações, talvez piores do que foi apresentado. O lado televisivo, contudo, foi importante: obras paradas, mal feitas, superfaturadas de acordo com o TCU. A velha rotina brasileira...
A energia mais barata e que velozmente dá resultados é a conservação de energia. Deveríamos estar vendo diariamente nos principais meios de comunicação conselhos de como evitar o desperdício de energia (elétrica, gasolina, óleo, gás etc.). Ao contrário, existe um esforço do Governo Federal para estimular o consumo perdulário de energia quando força tarifas baixas, emite MPs prometendo o impossível e se escora na opinião de quem não pode contrariá-lo ou não estão preocupado com os maus resultados que tudo isso poderá causar.
Isso é Brasil.

Cascaes
9.1.2013




terça-feira, janeiro 08, 2013

O fantasma do racionamento



O cenário atual em torno da energia elétrica é algo lamentável e indicador para qualquer leigo ou especialista de que existem problemas no gerenciamento do Setor Elétrico.
Felizmente o Brasil deu uma “paradinha” em seu crescimento, que, esperamos, seja a paradinha antes de chutar o pênalti contra o subdesenvolvimento.
Se o pibinho foi intencional ou não, ele salvou o Brasil de um grande racionamento de energia. Com toda a brecada que tivemos, estamos quase tangenciando o limite de capacidade do sistema, inclusive forçando transferências enormes de energia entre regiões, o que aumenta muito a possibilidade de grandes apagões.
Podemos escapar dessa vez, mas é fundamental que nossas organizações e especialistas analisem com profundidade e isenção de ânimo o que está acontecendo. Precisamos parar com a desinformação e analisar o que relatórios técnicos mostram porque não podem ser escondidos.
Neste cenário podemos ter longos períodos de racionamento, principalmente em regiões sem opções de produção de energia elétrica, se um tornado derrubar linhas de “extra alta tensão” [i], queima de transformadores ou perdas duradouras em lugares estratégicos. Obviamente sempre dirão que houve falha humana, mas o que temos nessa área, mais do que estratégica, é uma coleção de diretrizes perigosas.
O modelo atual impôs a separação das áreas de geração, transmissão e distribuição de energia, acabando com uma sinergia que era fantástica em concessionárias bem dirigidas. Partimos para lógicas simplórias tais como, simplesmente, baixar tarifas.
Assim as empresas foram obrigadas a economizar onde não poderiam, chegando ao absurdo do que vemos em Curitiba, onde as redes aéreas de distribuição da Copel se transformaram em varais mal feitos e extremamente comprometedores da qualidade de serviços, da eletricidade à comunicação.
Uma árvore que desabe sobre essas linhas desliga tudo, inclusive facilidades de avisar que falta energia, tudo isso além da tenebrosa poluição visual. Quando teremos ampliação da rede subterrânea (A COPEL E A EVOLUÇÃO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO) agregando avanços importantes, como, por exemplo, a reforma das calçadas (Reurbanização Inclusiva)?
Dos nossos varais às grandes hidrelétricas haveria muito a ser feito. A renovação de concessões deveria ter sido tema de grandes seminários entre agentes e clientes, do mais humilde ao mais poderoso. Veio como uma tijolada (MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012.) no velho e malfadado padrão autoritário (Medida provisória).
Precisamos lembrar que a eletricidade é vital à vida moderna. Essa condição exigiria margens de segurança substanciais, pois nosso padrão de produção significa um aumento em torno de 1,4% no consumo de energia elétrica para cada 1% de aumento do PIB. Daí dizermos que o pibinho salvou o Brasil, se tivermos um pibão e as grandes usinas não entrarem em operação de acordo com o calendário estabelecido (vide o (PAR - Plano de Ampliação e Reforços)) a possibilidade de complicações será elevada.
Conhecemos o suficiente para afirmar que tanto instalações muito novas quanto as antigas poderão falhar ou ter limitações que só o tempo de operação mostrará.
Precisamos da boa estrela de nossa Presidenta e de sua equipe para não termos mais complicações. De qualquer modo a estruturação do Setor Elétrico deixa a desejar à medida que dilui tremendamente responsabilidades tão elevadas quanto o atendimento energético de nosso povo.

Cascaes
8.1.2013

A COPEL E A EVOLUÇÃO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO. (s.d.). Fonte: COPEL: http://www.copel.com/hpcopel/redesub/apresentacao.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Reurbanização Inclusiva: http://reurbanizacao-inclusiva.blogspot.com.br/
MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012. (s.d.). Fonte: planalto.gov.br: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/mpv/579.htm
PAR - Plano de Ampliação e Reforços. (s.d.). Acesso em 8 de 1 de 2013, disponível em ONS: http://www.ons.org.br/plano_ampliacao/plano_ampliacao.aspx



[i] Que vi acontecer entre a Usina de GBM e Curitiba no início da década de 90

segunda-feira, janeiro 07, 2013

O que estará acontecendo com nossos gerentes federais?



A falta de eletricidade em casa, no trabalho, lazer, culto etc. é uma situação que se percebe de imediato. A intensidade dos efeitos será sentida se isso significar racionamento, apagão ou defeitos em instalações próprias. Em todos os casos é algo que preocupa e justifica cuidados especiais.
Como é atribuição federal, de acordo com nossa Constituição federal, olhamos o Governo distante, em Brasília, na obrigação de zelar para que tenhamos continuidade de um serviço essencial, inclusive a outras atividades tão importantes quanto o saneamento básico, abastecimento de água potável, serviços de saúde, segurança, etc.
Os efeitos de um racionamento são violentos, infinitamente piores que os prejuízos de um apagão. Maravilhosamente o Brasil tem uma base ainda substancial de usinas hidroelétricas, o que facilita enormemente a recomposição do sistema quando ele cai por efeito de raios e/ou falhas humanas. Fosse termoelétrico a complicação e o tempo de recomposição seriam muito maiores.
Racionamentos significam fragilidades que assustam empreendedores e param indústrias, empresas de todo porte exceto aquelas que tiverem capacidade de produzir a energia que precisarem. Desemprego é um efeito direto da dimensão do período que durar a limitação de consumo de energia.
Exatamente em consequência da enorme gravidade de um racionamento o planejamento da expansão da oferta de energia assim como a vigilância firme do que é feito é uma condição justa e necessária em países que estão em fase de crescimento, desenvolvimento que pode acontecer de diversas formas, todas elas, contudo, precisando de muita energia.
O consumo de energia pode e deve ser qualificado, quantificado e disciplinado. O desperdício é um crime, pois tanto a utilização de combustíveis quanto a produção através de fontes renovável têm custos ambientais. O planejamento da expansão do sistema de produção, transmissão, geração e distribuição de energia demandam muitos anos para ser adequado às necessidades da nação. A complexidade de um bom planejamento é grande, mais ainda num país que anda e para com frequência.
Energia e sua utilização precisam de critérios estratégicos técnicos e não eleitoreiros. O Poder Político deve e é sua atribuição definir diretrizes, mas as decisões técnicas precisam ser embasadas em análises específicas, cuidadosas e competentes.
Isso vale para qualquer tipo de energia. A reportagem (Obra de usina no RS está parada há 25 anos, 2013) mostra refinarias atrasadas e custando muito mais do que foram orçadas, isso sem contar com atrasos na hora da partida, da colocação em operação. Foram bem projetadas? Quem são os responsáveis por tantos erros?
Até na indústria naval encontramos problemas que preocupam demais (Transpetro e EAS entram em acordo sobre navios petroleiros , 2012); o que está acontecendo com a Petrobras?
Estranhamos a preocupação do Governo Federal com as montadoras, por exemplo, quando é na micro e pequena empresa que está o verdadeiro Brasil, empreendedor e carente de atenção de nossos governantes. Além disso, milhões de postos de trabalho seriam criados rapidamente se o Governo Federal viabilizasse a reforma de nossas cidades atrasadas e poluentes, cruéis e degradadas [(Brasil 2050), (Cascaes, Cidade do Pedestre)].
Com certeza, na alienação em que fomos criados dá mais voto exibir grandes galpões cheios de robôs produzindo carros que depois irão entupir e poluir as cidades.
Incentivos errados, pesadelos garantidos.
Os efeitos podem ser grandes e não serem percebidos adequadamente, como, por exemplo, facilitar a compra de automóveis e deixar prefeituras sem dinheiro para acolher esses veículos, eventualmente sem recursos até para a manutenção do transporte coletivo urbano, que aumenta seus custos em cidades “engarrafadas”.
Vimos, nesse momento de grandes preocupações com a energia elétrica, uma reportagem do Fantástico excelente (Obra de usina no RS está parada há 25 anos, 2013) onde, além da termoelétrica parada há 25 anos, descobrimos detalhes absurdos de refinarias, parques eólicos e linhas de transmissão atrasados ou parados. Até parece que o Brasil é um país riquíssimo, podendo desperdiçar o dinheiro do contribuinte e do usuário a energia, pois a conta vai por aí.
Mais ainda, o cheiro de corrupção é perturbador, corrupção colossal que o TCU procurou conter. O sentimento de poder dos responsáveis pelas obras com indícios de superfaturamento é tão grande que até desprezaram os alertas do Tribunal de Contas da União...
Nossa Presidenta queria facilitar exportações, reduzir custos da energia e sabe-se lá o que mais. Conseguiu criar um tremendo pânico entre concessionárias, governantes com menos dinheiro nos cofres estaduais e municipais e um ambiente de dúvida em relação ao processo democrático. A MP 579 [ (As Incoerências da MP 579), (MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012.)] demonstrou que por arbitrariedade sumária do Poder Concedente Federal as regras do jogo mudam dramaticamente de um dia para o outro. Para quê isso? Fogo amigo? Demonstração de autoridade?
Outro aspecto tenebroso desses últimos meses está na contradição do discurso da Presidenta Dilma Rousseff querendo baixar os custos da eletricidade, chegando a editar uma Medida Provisória, e o cenário energético que impõe a entrada em operação de todas as fontes mais caras de energia na base (ONS prevê gasto maior com geração térmica este ano) superando o teto atingido em 2011, ou seja, um ano que vinha mal e não foi pior em termos de eletricidade porque o crescimento da economia brasileira foi ridículo. A contradição assusta, pois demonstra um nível de ignorância que uma ex Ministra das Minas e Energia não deveria ter.
É bom lembrar que os reservatórios das hidroelétricas fazem o papel do tanque dos automóveis. Se estiverem vazios, por maior que seja a potência do motor, o carro não andará. Mais ainda, o SIN precisa de maior capacidade de transmissão para aproveitar melhor qualquer período de chuvas fortes em qualquer uma das regiões brasileiras, parece que até nisso estamos mal.
Com certeza os prepostos da Presidenta tentam amenizar críticas, o que é ruim. Se nosso povo tiver noção mais exata do que está acontecendo poderá prevenir-se, instalando, por exemplo, em prédios altos e instalações estratégicas geradores a diesel, infelizmente.
O Governo Federal errou e muito. Na hora inadequada, de forma incorreta mexeu com um serviço essencial que demanda permanentemente grandes investimentos e é vital ao Brasil.
Note-se que o aumento do consumo é diretamente proporcional ao PIB e no Brasil essa correlação está em torno de 1,4%, elevada, pois nossa grande indústria é de modo geral primária e eletrointensiva.
Sente-se que nossos planejadores são ótimos para formatar desculpas e lentos na avaliação de suas decisões. Muito do que vimos na reportagem do Fantástico já estaria exigindo que ANEEL, EPE e Ministério das Minas e Energia arregaçassem as mangas para a colocação em serviço de instalações paralisadas ou mal conduzidas.
De tudo isso só temos uma certeza: vamos pagar as contas.
É bom rezar, orar, fazer promessa etc. para que não tenhamos outro racionamento, aí os prejuízos serão muito maiores, inclusive para os planos políticos de muita gente ainda forte.
Cascaes
7.1.2013

Transpetro e EAS entram em acordo sobre navios petroleiros . (16 de 11 de 2012). Fonte: Jornal do Brasil: http://www.jb.com.br/economia/noticias/2012/11/16/transpetro-e-eas-entram-em-acordo-sobre-navios-petroleiros/
Obra de usina no RS está parada há 25 anos. (6 de 1 de 2013). Fonte: Fantástico: http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/t/edicoes/v/obra-de-usina-no-rs-esta-parada-ha-25-anos/2330039/
As Incoerências da MP 579. (s.d.). Fonte: ILUMINA: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19947
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Brasil 2050: http://brasil-2050.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre: http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Estado, F. N.-A. (s.d.). ONS prevê gasto maior com geração térmica este ano. Acesso em 7 de 1 de 2013, disponível em Economia & Negócios: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,ons-preve-gasto-maior-com-geracao-termica-este-ano,130896,0.htm
MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012. (s.d.). Fonte: planalto.gov.br: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/mpv/579.htm

Será que a Presidenta Dilma abriu os olhos?

http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/depois-do-ridiculo-dilma-convoca-setor-eletrico/

sábado, janeiro 05, 2013

E as concessionárias de energia elétrica? Como fica a qualidade de seus serviços?


Transparência técnica e os apagões
O Setor Elétrico tem se degradado substancialmente, tanto por motivos alheios a sua formação quanto pela má gerência de suas instalações. Apagões inacreditáveis viraram rotina, desligando milhões de consumidores de forma inesperada e perigosa.
A falta de energia elétrica é um pesadelo que pode matar, causar grandes prejuízos materiais e afetar pessoas sensíveis. Quanto vale isso tudo? Pior ainda é a falta de percepção de causas e efeitos desses fenômenos, num povo que mal procura saber suas razões, pois perdeu a fé nas repartições públicas e leis, normas, decretos, regulamentos, contratos de concessão, carimbos etc. feitos teoricamente para protegê-los.
O calvário (e os resultados obtidos) que percorremos quando temos prejuízos e queremos providências chega ao ridículo ao se ler respostas dadas por algum funcionário devidamente escondido no outro lado da linha ou conexão via internet.
Nossas cidades mudaram demais nesse meio século que passamos de mecanismos de relojoaria para os computadores, de carros caríssimos e raros para automóveis bonitos e baratos, mais ainda na dependência da energia elétrica, onipresente em todas as nossas atividades.
Deveríamos aprimorar serviços de geração, transmissão e distribuição de eletricidade, mas vimos o contrário. O último lance foi a Medida Provisória 579 (MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012.), que colocou a questão “tarifas” acima de qualquer outra visão desse serviço mais do que essencial, é a continuação de um desmonte que o cidadão não percebe, mas é real a partir da situação em que as concessionárias não têm mais responsabilidade sobre regiões, estados ou municípios (exceto as de distribuição, muito mal e porcamente). O que vale é a contabilidade e indicadores financeiros, Engenharia? Isso é coisa de chato.
A MP 579 bateu fundo, foi um tiro no pé do próprio Governo. Afetou a credibilidade do Poder Concedente e causou um desastre de consequências ainda imprevisíveis. Qualquer serviço essencial exige continuidade técnica e aprimoramentos que nem os chefes intermediários dominam. Nas empresas cria-se um clima de confiança que é fundamental, só possível quando ela é formada e mantida com alguns credos de existência. Isso perdeu-se no mercantilismo radical da modelagem atual.
O desastre é visível nas bolsas de valores e no desânimo daqueles que trabalham de verdade no Setor Elétrico. E agora, João?
Os eletricitários têm se mostrado cordatos, pacíficos e mal representados pelos seus sindicatos. Viraram commodities. Os PDVs acontecem furiosamente, num esforço sem precedentes de esvaziar as empresas daqueles que sabiam e amavam seus postos de trabalho, privatização à vista?
Os apagões poderiam ser piores, escapamos na tangente de um grande racionamento, ou o São Pedro o protelou. Uma série de indicadores climáticos alerta para um ano difícil. Como iniciamos 2013? O portal do ONS, Operador Nacional do Sistema Elétrico mostra na primeira página os gráficos de demanda e de situação dos reservatórios, vale a pena ver em (Últimas atualizações).
Felizmente nesse caso temos informações de domínio público de extremo valor para chefes de família, empresários, síndicos etc.
Deixar para agir quando o pior acontecer é má política e o SIN (Sistema Interligado Nacional) precisa ser carregado ao máximo, até desprezando cuidados técnicos, para aproveitamento de qualquer gota de chuva, aumentando os riscos de apagões.
Falha humana? Sim, como chegamos a essa situação?
Cascaes
5.1.2013

MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012. (s.d.). Fonte: planalto.gov.br: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/mpv/579.htm
Últimas atualizações. (s.d.). Acesso em 5 de 1 de 2013, disponível em ONS: http://www.ons.org.br/home/